Algumas idéias aqui descritas ou mencionadas podem ter conteúdos associados à alguns preceitos religiosos, idéias e ideais de grandes líderes e pessoas que lutaram por um mundo melhor, mas se estiver dentro da concepção do bom viver e da busca incessante do amor, da paz, da plenitude e da caridade desculpem-me, mas será impossível desviar do caminho deles.
Sugestões e idéias:
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Textos Motivadores
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * A LIÇÃO DO CAVALO * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Conta-se que um fazendeiro, dono de excelentes cavalos de muita valia nos trabalhos de sua propriedade rural recebeu um dia a notícia de que o preferido dele, um alazão forte e muito bonito havia caído num poço abandonado.
O capataz que lhe trouxe a má notícia estava desolado porque o poço era muito fundo e pouco largo e não havia como tirar o animal de lá, apesar de todos os esforços dos peões da fazenda.
O fazendeiro foi até o local, tomou tento da situação e concordou com seu capataz: não havia mais o que fazer, embora o animal não estivesse machucado.
Não achou que valia a pena resgatá-lo, ia ser demorado e custaria muito dinheiro.
Já que está no buraco - disse ao capataz - você acabe de enterrá-lo, jogando terra em cima dele.
Virou as costas, preocupado com seus negócios, e os peões de imediato começaram a cumprir a sua ordem.
Cinco homens, sob o comando do capataz, atiravam terra dentro do buraco, em cima do cavalo.
A cada pazada, o alazão se sacudia todo e a terra ia-se depositando no fundo do poço seco.
Os homens ficaram admirados com a esperteza do animal: a terra ia enchendo o poço e o cavalo subindo em cima dela!
Não demorou muito e o animal já estava com a cabeça aparecendo na saída do poço; mais algumas pazadas de terra e ele saltou fora, sacudindo-se e relinchando, feliz.
MORAL DA HISTÓRIA
Quando você estiver desanimado, pensando que seus dias se acabaram, porque os outros atiram sobre você a terra da incompreensão, da falta de oportunidade e de apoio, pense neste cavalo.
A lição que ele nos dá é a seguinte:
Não aceite a terra que jogam sobre você os que querem enterrá-lo em vida; reaja com confiança, mexa-se, procure o seu espaço, suba sobre essa terra e aproveite para subir cada vez mais, agradecendo os que, pensando feri-lo, estão lhe dando a oportunidade de crescer material e espiritualmente.
Quando pensarem que você “já era”, a sua vitória será ainda mais espetacular.
Arrisque! Viver É arriscar. O homem que vai mais longe é o que, em geral, está disposto a fazer e a arriscar.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * PEDRO E SEU MACHADO * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. Após tanto tempo cortando árvores, entrou no corte!
A madeireira precisou reduzir custos...
Saiu, então, à procura de nova oportunidade de trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biótipo de um lenhador.
Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional.
Em suas andanças, Pedro chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente. E ele o era! O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de "catadores de gravetos". Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Afinal, ele era um profissional experiente!
Com relutância, o capataz o aceitou, Pedro foi admitido na madeireira.
Seu trabalho era elogiado por todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita.
O tempo foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que Pedro estava se esforçando cada vez mais. Um dia, Pedro se nivelou aos demais.
Dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam...
O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. "Não sei", respondeu Pedro, "nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo".
O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado.
Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de "dentes" e sem o "fio de corte", perguntou ao Pedro: "Por que você não afiou o machado?". Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado.
Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga: conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.
A lição que Pedro recebeu cai como uma luva sobre muitos de nós - preocupados em executar nosso trabalho ou, pior ainda, julgando que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de "amolar o nosso machado", ou seja, deixamos de atualizar nossos conhecimentos. Sem saber por que, vamos perdendo posições em nossas empresas ou nos deixando superar pelos outros. Em outras palavras, perdemos a nossa potencialidade.
Muitos avaliam a experiência que possuem pelos anos em que se dedicam àquilo que fazem. Se isso fosse verdade, aquele funcionário que aprendeu, em 15 minutos, a carimbar os documentos que lhe chegam às mãos, depois de 10 anos na mesma atividade poderia dizer que tem 10 anos de experiência. Na realidade, tem 15 minutos de experiência repetida durante muitos anos.
A experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr riscos que possam surgir. É "perder tempo" para afiar o nosso machado.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * O MENINO JARDINEIRO * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Nos Estados Unidos, a maioria das residências tem por tradição em sua frente um lindo gramado, e diversos jardineiros autônomos para fazer aparos nestes jardins.
Um dia, um executivo de marketing de uma grande empresa dos Estados Unidos contratou um desses jardineiros. Chegando em sua casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 13 anos de idade, mas como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço.
Quando já havia terminado, solicitou ao executivo a permissão para utilizar o telefone, no que foi prontamente atendido. Contudo, o executivo não pôde deixar de ouvir a conversa. O garoto havia ligado para uma senhora e perguntara:
-- A Senhora está precisando de um jardineiro?
-- Não. Eu já tenho um - respondeu.
-- Mas além de aparar, eu também tiro o lixo.
-- Isso o meu jardineiro também faz.
-- Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço - disse ele.
-- Mas o meu jardineiro também o faz.
-- Eu faço a programação de atendimento o mais rápido possível.
-- Não, o meu jardineiro também me atende prontamente.
-- O meu preço é um dos melhores.
-- Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom.
Desligando o telefone, o executivo lhe disse:
-- Meu rapaz, você perdeu um cliente.
-- Não - respondeu o garoto. Eu sou o jardineiro dela. Eu apenas estava medindo o quanto ela estava satisfeita.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * HISTÓRIA REAL QUE A VIDA ESCREVEU * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Um famoso escritor conta a história de uma família rica, que foi convidada a passar um fim de semana na bela propriedade de uma outra família: a casa dos Winston Churchill.
As crianças se divertiam porque havia uma deliciosa piscina na propriedade.
No último dia, ocorreu uma tragédia. O menino menor quase afundou. As crianças puseram-se a gritar, procurando alcançar com as mãos o pequeno, que se afogava, mas inutilmente. Por fim, o pequeno Alexandre Fleming, filho do jardineiro, ouviu os gritos e saltou dentro da piscina, salvando assim o menino.
Quando o pai ouviu a história, sua gratidão não teve limites. Ele se dirigiu ao senhor Fleming, o jardineiro, e disse:
- Seu filho salvou a vida do meu filho, o que posso fazer pelo senhor?
- Ora, o senhor não precisa fazer coisa alguma, disse o jardineiro, meu filho fez o que qualquer outro faria.
- Mas eu preciso fazer alguma coisa pelo seu filho. Que apreciaria ele?
- Bem, desde que aprendeu a falar, tem manifestado o desejo de ser um médico.
O homem estendeu a mão ao senhor Fleming, e disse:
- Seu filho freqüentará a melhor escola de Medicina que houver na Inglaterra.
E sustentou a palavra.
Ao final da Conferência de Teerã, o mundo foi sacudido com a noticia de que Churchill estava doente com pneumonia. Os meios de comunicação da Inglaterra transmitiram por toda a nação, o desejo de que o melhor médico do Império Britânico tomasse um avião para Teerã e assistisse ao Primeiro-Ministro.
Esse médico foi o Dr. Fleming, o descobridor da penicilina. Os seus esforços foram coroados de êxito.
Mais tarde, Winston Churchill eletrizou o mundo com a declaração:
“Não é sempre que um homem tem a oportunidade de agradecer ao mesmo homem por haver-lhe salvo a vida duas vezes".
O pequeno Fleming, que havia salvo a vida do pequeno Churchill, quando este se afogava numa piscina, tornou-se o Dr.Fleming, que de novo lhe salvou a vida.
O pai de Winston Churchil jamais sonhara, que, ao dar a Alexandre Fleming a oportunidade de estudar na melhor escola de Medicina da Inglaterra, estava provendo o meio de salvar a vida do seu filho, pela segunda vez, através do mesmo homem.
Extraída da Coleção de Pensamento de Sabedoria - A Essência do Sucesso, pág. 107, Editora Martin Claret
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * A RATOEIRA * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
"Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
"- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!!"
A galinha, disse:
"- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."
O rato foi até o porco e lhe disse:
"- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !!!"
"- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces."
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:
"- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!"
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro,ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
"Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.
O problema de um é problema de todos”.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * ESCOLA DA VIDA * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Um sábio atravessava de barco um rio e, conversando com o barqueiro, perguntou:
-- Diga-me uma coisa : você sabe botânica ?
O barqueiro olhou para o sábio e respondeu:
-- Não muito, senhor. Não sei que história é essa.
-- Você não sabe botânica, a ciência que estuda as plantas?
Que pena! Você perdeu parte de sua vida.
O barqueiro continua remando; pergunta novamente o sábio:
-- Diga-me uma coisa: você sabe astronomia ?
O coitado do caiçara coçou a cabeça e disse:
-- Não senhor, não sei o que é astronomia.
-- Astronomia é a ciência que estuda os astros, o espaço, as estrelas.
--Que pena! Você perdeu parte da sua vida.
E assim foi perguntando a respeito de cada ciência: astrologia, física, química, e de nada o barqueiro sabia. E o sábio sempre terminava com seu refrão: “Que pena ! Você perdeu parte da sua vida".
De repente, o barco bateu contra uma pedra, rompeu-se e começou a afundar. O barqueiro perguntou ao sábio:
-- O senhor sabe nadar?
-- Não, não sei.
-- Que pena, o senhor perdeu a sua vida!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * OS CEGOS E O ELEFANTE * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Certo dia, um príncipe indiano mandou chamar um grupo de cegos de nascença e os reuniu no pátio do palácio.
Ao mesmo tempo, mandou trazer um elefante e o colocou diante do grupo.
Em seguida, conduzindo-os pela mão, foi levando os cegos até o elefante para que o apalpassem.
Um apalpava a barriga, outro a cauda, outro a orelha, outro a tromba, outro uma das pernas.
Quando todos os cegos tinham apalpado o paquiderme, o príncipe ordenou que cada um explicasse aos outros como era o elefante, então, o que tinha apalpado a barriga, disse que o elefante era como uma enorme panela.
O que tinha apalpado a cauda até os pelos da extremidade discordou e disse que o elefante se parecia mais com uma vassoura. "Nada disso”, interrompeu o que tinha apalpado a orelha. "Se alguma coisa se parece é com um grande leque aberto".
O que apalpara a tromba deu uma risada e interferiu: “Vocês estão por fora”.
O elefante tem a forma, as ondulações e a flexibilidade de uma mangueira de água..."“.Essa não", replicou o que apalpara a perna, "ele é redondo como uma grande mangueira, mas não tem nada de ondulações nem de flexibilidade, é rígido como um poste...”“.
Os cegos se envolveram numa discussão sem fim, cada um querendo provar que os outros estavam errados, e que o certo era o que ele dizia.
Evidentemente cada um se apoiava na sua própria experiência e não conseguia entender como os demais podiam afirmar o que afirmavam.
O príncipe deixou-os falar para ver se chegavam a um acordo, mas quando percebeu que eram incapazes de aceitar que os outros podiam ter tido outras experiências, ordenou que se calassem.
"O elefante é tudo isso que vocês falaram”. Explicou. "Tudo isso que cada um de vocês percebeu é só uma parte do elefante.
Não devem negar o que os outros perceberam.
Deveriam juntar as experiências de todos e tentar imaginar como a parte que cada um apalpou se une com as outras para formar esse todo que é o elefante.”
*******Algumas conclusões sobre essa história...
A experiência das coisas que cada homem pode ter é sempre limitada. Por isso, a sensatez obriga a levar em conta também as experiências dos outros para se chegar a uma síntese.
A pessoa, o ser humano, apresenta muitas facetas. Existe o risco de polarizar a atenção em algumas delas, ignorando o resto.
Fazendo isso, estaríamos repetindo os cegos da parábola. Cada um ficaria com uma visão unilateral e parcial.
Para obtermos uma visão o mais integral possível do que é uma pessoa, devemos reunir, numa unidade, os numerosos aspectos que podem ser observados no ser humano.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * TEXTO DE SHAKESPEARE * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para traz.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar... Que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.
William Shakespeare
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * UMA FLOR RARA * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo: um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que lhe pagava muitíssimo bem, uma família unida.
O estranho é que ela não conseguia conciliar tudo isso, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua vida estava deficitária em algumas áreas.
Se o trabalho lhe consumia muito tempo, ela tirava dos filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido... E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois.
Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: uma flor muito cara e raríssima, da qual havia um apenas exemplar em todo o mundo.
E disse à ela:
-- Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina!
Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, ás vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores.
A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual.
Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor.
Ela chegava em casa, olhava a flor e as flores ainda estava, lá, não mostravam sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava direto.
Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e levou um susto!
Estava completamente morta, sua raiz estava ressecada, suas flores caídas e suas folhas amarelas.
A jovem chorou muito, e contou a seu pai o que havia acontecido.
Seu pai então respondeu:
-- Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única, assim como seus filhos, seu marido e sua família.
Todos são importantes para você, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem.
Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre florida, sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar dela.
Cuide das pessoas que você ama!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * O CONSELHEIRO E O REMADOR * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Era uma vez dois amigos que foram criados desde a infância juntos.
Aprenderam a engatinhar, nadavam no rio, brincavam e faziam tudo que todos os meninos gostam de fazer juntos.
Com o passar do tempo foram se distanciando, como acontece com todos os bons amigos ao saírem para a vida. O primeiro conseguiu descobrir o prazer em aprender. Assim, investia boa parte do seu tempo nessa atividade.
Nos estudos e em tudo que fazia se determinava a aprender.
Fixava-se em seu propósito, fazendo primeiro o que era preciso e depois no que queria. O segundo resolveu que não era preciso dedicar-se com
tanto cuidado. Na escola passava, mas estudava pouco. Obedecia sempre sua
voz interior, fazendo primeiro o que queria e, depois no pouco tempo que
lhe sobrava o que realmente era preciso. Certo dia o reinado abriu concurso
para prestadores de serviços do rei.
Os dois amigos passaram. A sorte maior apareceu para o primeiro. Foi contratado
como conselheiro do rei. Já o segundo conseguiu serviço como remador no navio da
realeza. Um dia o rei e seus conselheiros embarcaram para uma viagem no mar.
Falavam de negócios enquanto aproveitavam a brisa que soprava do mar. Enquanto isto,
mais próximo da popa, os remadores suavam para fazer o navio seguir adiante.
O remador vendo seu amigo de infância bem à vontade em companhia do rei.
Ficou abalado e quanto mais pensava, mais furioso ficava. Ao anoitecer,
já cansado de tanto remar não se conteve e começou a resmungar para outro amigo
remador:
- Olhe aqueles inúteis. Intitulam-se conselheiros estratégicos, mas ficam à toa,
jogando conversa fora. Por que é que temos que suar tanto para levar o navio deles
adiante? Isto não é justo! Afinal, não somos filhos de Deus?"
Ao ancorarem o navio para pernoitar. O remador foi acordado no meio da noite,
por uma mão que lhe sacudia. Era o rei em pessoa e pediu:
- Há um barulho esquisito vindo daquela direção, apontando para a terra.
Não consigo dormir, imaginando o que seja. Por favor, vá e descubra o que é.
O remador pulou do navio e subiu para o alto de um morro. Voltou pouco depois
com a informação
- Não é nada, Vossa Majestade. São alguns lenhadores cortando árvores,
por isso tanto barulho na floresta.
- Remador, quanto lenhadores são?
O remador não tinha se dado ao trabalho de olhar com mais cuidado. Pulou do navio.
Nadou até a praia.
Correu morro acima. Voltou.
- Vinte e um, Vossa Majestade.
- Remador, que tipo de árvore é?
Ele esqueceu de reparar. Lá voltou e retornou
- Pinheiros, Vossa Majestade.
- Remador, por que estão cortando as árvores?
Lá foi ele de novo
- Para vender, Vossa Majestade.
- Remador, quem é o dono das árvores?
De novo ele teve que voltar
- Disseram que é um Homem muito rico, Vossa Majestade.
- Remador, obrigado. Agora venha comigo, por favor.
Os dois, o rei e o remador foram até a proa do navio e o rei acordou o amigo de
infância do remador.
- Conselheiro, há um barulho esquisito vindo daquela direção, apontou para a terra.
Não consigo dormir, imaginando o que seja. Por favor, vá e descubra o que é.
O Conselheiro desapareceu rumo a terra e voltou pouco depois.
- É uma equipe de lenhadores, Vossa Majestade.
- Conselheiro, quantos são?
- Vinte e um, Majestade.
- Conselheiro, que tipo de árvore é?
- São pinheiros, Majestade. Excelentes para construir casas.
- Conselheiro, por que estão cortando as árvores?
- Para negociar, Majestade. O reflorestamento de pinheiros é do prefeito
do vilarejo. Ele realiza o corte a cada dois anos. O corte é autorizado,
me mostrou o ofício. Ele pede desculpas pelo barulho e convida a Vossa
Majestade para o café da manhã, que será preparado especialmente para
recebê-lo, Majestade.
O rei olhou para o remador
- Remador, ouvi seus resmungos. Sim, todos nós somos filhos de Deus.
Mas todos os filhos de Deus têm seu trabalho para executar.
Precisei mandá-lo quatro vezes à terra para obter respostas. Meu conselheiro
foi uma vez só. E é por isso que ele é meu conselheiro estratégico,
e você fica com os remos do navio.
Autor Desconhecido
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * OS DOZE PRATOS * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Um príncipe chinês orgulhava-se de sua coleção de porcelana, de rara quão
antiga procedência, constituída por doze pratos assinalados por grande
beleza artística e decorativa.
Certo dia, o seu zelador, em momento infeliz, deixou que se quebrasse
uma das peças. Tomando conhecimento do desastre e possuído pela fúria,
o príncipe condenou à morte o dedicado servidor, que fora vítima de uma
circunstância fortuita.
A notícia tomou conta do Império, e, às vésperas da execução do
desafortunado servidor, apresentou-se um sábio bastante idoso, que se
comprometeu a devolver a ordem à coleção, se o servo fosse perdoado.
Emocionado, o príncipe reuniu sua corte e aceitou a oferenda do venerando
ancião. Este solicitou que fossem colocados todos os pratos restantes
sobre uma toalha de linho, bordada cuidadosamente, e os pedaços da preciosa
porcelana fossem espalhados em volta do móvel.
Atendido na sua solicitação, o sábio acercou-se da mesa e, num gesto
inesperado, puxou a toalha com as porcelanas preciosas, atirando-as
bruscamente sobre o piso de mármore e arrebentando-as todas.
Ante o estupor que tomou conta do soberano e de sua corte, muito sereno,
ele disse:
-- Aí estão, senhor, todos iguais conforme prometi. Agora podeis mandar
matar-me. Desde que essas porcelanas valem mais do que as vidas, e
considerando-se que sou idoso e já vivi além do que deveria, sacrifico-me
em benefício dos que irão morrer no futuro, quando cada uma dessas peças
for quebrada. Assim, com a minha existência, pretendo salvar doze vidas,
já que elas, diante desses objetos nada valem.
Passado o choque, o príncipe, comovido, libertou o velho e o servo,
compreendendo que nada há mais precioso do que a vida em si mesma.
Quantas vezes deixamos o nervosismo do momento tomar lugar nas nossas
vidas e duras palavras ferem a quem amamos!
Quantas coisas colocamos na frente do amor, do respeito, da compreensão
que deveríamos ter?
Que no final de semana, tenhamos tempo para meditar se não estamos matando
por um prato quebrado...
Extraída da Coleção de Pensamento de Sabedoria - A Essência do Sucesso, pág. 107, Editora Martin Claret
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